Dra. Anna Luiza Driessen
Angiologia e Cirurgia Vascular
CRM 24127 | RQE 18116
Dra Anna Luiza Driessen é cirurgiã vascular especialista no diagnóstico e tratamento de aneurismas, tromboses, varizes e demais doenças do sistema circulatório. Oferece atendimento ético e moderno em centros de alta tecnologia, como a Clínica Coris e clínica UROCAD, em Florianópolis.
Com foco no bem-estar do paciente e na excelência técnica, Dra Anna Luiza Driessen preza pela individualidade de cada paciente. Domina os procedimentos mais modernos e minimamente invasivos em Cirurgia Vascular, Endovascular e Angioradiologia.
Formação
Graduação em Medicina pela Universidade Positivo (Curitiba-PR).
Residência Médica em Cirurgia Geral pelo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR)
Residência Médica em Cirurgia Vascular pelo Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago – (HU-UFSC)
Especialização em Cirurgia Endovascular e Angioradiologia pela Coris Medicina Vascular (Florianópolis-SC)
Título de Especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Vascular - SBACV
Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular
Vascular Research Fellow (especialização em pesquisa em cirurgia vascular) na University of Texas Southwestern Medical Center - Dallas, Texas
Procedimentos
Tratamento de Varizes
As varizes são veias doentes, dilatadas e tortuosas, que podem ocorrer em qualquer parte do corpo, porém aparecem principalmente nas pernas. Além do comprometimento estético, as varizes podem ocasionar sintomas progressivos e complicações a longo prazo quando não tratadas.
Os principais sintomas de varizes são dores nas pernas, sensação de peso, cansaço, inchaço e alteração na coloração da pele nas pernas.
Em casos mais avançados podem ocorrer complicações como formação de coágulos nas veias superficiais e gerar uma flebite (inflamação de uma veia superficial, acarretando em desconforto e dor) e aparecimento de feridas nas pernas (úlceras venosas).
O tratamento das varizes é individualizado de acordo com o tipo e quantidade de veias acometidas, sintomas apresentados e da condição clínica do paciente.
Cirurgia de Varizes
A cirurgia de varizes é indicada quando as varizes são mais calibrosas ou a veia safena está insuficiente (mau funcionamento).
O tratamento cirúrgico das varizes pode ser realizado pelo método convencional (extração por meio de pequenas incisões) ou com endolaser, método minimamente invasivo que oblitera a veia pela energia do laser.
As veias que são retiradas, por estarem doentes, não colaboram para a circulação; ao contrário, sua retirada causa melhoria na drenagem venosa dos membros inferiores, aliviando sintomas e prevenindo as implicações da evolução da doença
Microcirurgia de varizes
A microcirurgia de varizes é indicada para pacientes com varizes mais superficiais, curtas e em menor quantidade.
As varizes são retiradas por microincisões (1 a 2 mm) que geralmente não deixam cicatrizes e pode ser realizada no consultório com anestesia local.
Escleroterapia (secagem de vasinhos)
A escleroterapia, conhecida como secagem dos vasinhos, é o tratamento indicado para remover varizes superficiais e de menor calibre (teleangiectasias).
Nesta técnica, através de injeções com uma agulha muito fina, um líquido esclerosante é aplicado dentro do vaso com o objetivo de causar uma reação inflamatória e “queimar o vasinho “.
O tratamento costuma ser realizado em mais de uma sessão, de acordo com a necessidade e tolerância do paciente ao agente esclerosante. Por isso, é fundamental que ele seja conduzido por um Médico Cirurgião Vascular.
Escleroterapia com espuma densa
A escleroterapia com espuma densa (polidocanol) é utilizada tanto para o para o tratamento de veias de menor calibre (teleangiectasias) como para o tratamento de safena como alternativa ao tratamento cirúrgico.
Neste caso, este tratamento pode ser cogitado e discutido para pacientes com alto risco para cirurgia, ou com doença avançada e que não desejam ser submetidos a procedimentos cirúrgicos.
A escleroterapia com espuma densa não exige anestesia e pode ser realizada em ambiente ambulatorial, sem a necessidade de internação hospitalar e com rápido retorno às atividades habituais.
Problemas de Circulação
Trombose Venosa Profunda (TVP)
Esta doença é provocada pela formação de coágulos sanguíneos numa veia profunda. As veias mais comumente acometidas são as dos membros inferiores (cerca de 90% dos casos).
É mais comum em pessoas portadoras de certas condições predisponentes – uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal, tabagismo, presença de varizes, pacientes imobilizados, diagnóstico de tumores malignos, obesidade ou a história prévia de trombose venosa.
Entre os principais sintomas, estão:
- Dores.
- Edema (inchaço) nas pernas.
- Embolia pulmonar (uma complicação imediata).
Diagnóstico da Trombose Venosa Profunda
O diagnóstico da Trombose Venosa Profunda é realizado através do Ultrassom Doppler Venoso, o qual pode ser realizado pelo cirurgião vascular.
Algumas vezes outros exames complementares são necessários como a Angio-Tomografia Computadorizada ou Angio-Ressonância Magnética para diagnóstico de trombose de veias torácicas, abdominais ou pélvicas.
Tratamento da Trombose Venosa Profunda
Na fase aguda o objetivo do tratamento da TVP é impedir o crescimento do coágulo sanguíneo e seu desprendimento, o qual ocasiona a embolia pulmonar.
O tratamento da Trombose Venosa Profunda deve ser individualizado. Ele costuma envolver o uso de medicação anticoagulante específica para cada paciente.
Pacientes com trombose venosa profunda também podem apresentar complicações crônicas em decorrência da obstrução do sistema venoso profundo. Este quadro conhecido como síndrome pós-trombótica ocasiona dores, inchaço, alterações na coloração da pele e aparecimento de úlceras nas pernas em casos mais avançados. Por isso, é importante que estes pacientes sejam sempre acompanhamos por um Cirurgião Vascular.
Isquemia de Membros Inferiores
As artérias são os vasos responsáveis por levar o sangue rico em oxigênio do coração para todos os tecidos do corpo. A isquemia dos membros inferiores ocorre quando há um estreitamento ou obstrução total das artérias, podendo causar lesão e morte dos tecidos.
Estas obstruções podem ocorrer pela formação de coágulos agudos ou pelo depósito de placas de gordura na parede das artérias (aterosclerose). Esta condição está diretamente associada à diabetes mellitus e ao tabagismo.
No geral, os pacientes com Isquemia de Membros Inferiores apresentam:
- “Claudicação intermitente” – dor na panturrilha desencadeada pela deambulação e outras atividades
- Dor e queimação nos pés ao repouso, principalmente com os membros elevados
- Em casos agudos: dor intensa, palidez, frialdade do membro, parestesia
- Gangrena (morte de tecidos) / Ulceração nos membros inferiores.
Tratamento da Isquemia de Membros Inferiores
O tratamento da Isquemia de Membros Inferiores pode ser realizado por cirurgia tradicional ou com técnica endovascular (minimamente invasiva). Cada tratamento é indicado após uma avaliação de diversos fatores como tipo de lesões e artérias acometidas, sintomas e condição clínica do paciente.
Cirurgia tradicional
Na cirurgia tradicional, o fluxo sanguíneo dos membros inferiores é restabelecido com a remoção da placa aterosclerótica que está obstruindo a artéria. Os médicos também podem criar caminhos alternativos (pontes / bypass) para o sangue, contornando o ponto obstruído e fazendo o sangue chegar até a região desejada.
Técnica minimamente invasiva
De acordo com avaliação médica, já é possível tratar a Isquemia de Membros Inferiores com técnicas minimamente invasivas. Elas são realizadas de forma endovascular, através de um cateterismo.
No tratamento minimamente invasivo, através de um pequeno aceso na virilha (punção através de uma agulha), um cateter e fios-guia são introduzidos no vaso até o local da obstrução.
Após ultrapassar o local obstruído o cateter é usado para inflar um balão (angioplastia) para desobstruir a circulação. Em alguns casos é necessária a utilização de stents para manter as artérias abertas, permitindo a passagem do sangue.
Úlceras e feridas vasculares
As úlceras e feridas vasculares podem ser provocadas por diferentes transtornos da circulação sanguínea, tanto nas veias (insuficiência venosa) como nas artérias (isquemia de membros inferiores) e nas alterações da microcirculação ocasionadas pelo diabetes.
Dessa forma, o tratamento para as úlceras e feridas vasculares deve ser individualizado para cada tipo de problema. Ele pode ser clínico, envolvendo o uso de medicamentos que melhoram a circulação sanguínea, limpeza das feridas e curativos especiais para cada tipo específico de ferida.
Caso o tratamento clínico não seja suficiente, procedimentos cirúrgicos e minimamente invasivos podem ser recomendados para melhorar a circulação sanguínea na perna e corrigir o problema.
É fundamental, no entanto, que o paciente seja acompanhado por um Médico Cirurgião Vascular.
Aneurisma da Aorta
A aorta é o vaso sanguíneo mais importante do nosso organismo, responsável pela irrigação de todos os órgãos e membros.
Uma dilatação desta artéria acima de 50% do seu diâmetro normal caracteriza um Aneurisma da Aorta.
O tratamento de um aneurisma é indicado quando apresenta sintomas como dor devido ao seu crescimento ou complicações, como desprendimento de coágulos de sangue para os vasos periféricos. Quando o aneurisma é assintomático, seu tratamento é indicado normalmente quando atinge um diâmetro maior que 5-5,5 cm devido ao aumento progressivo do risco de ruptura com diâmetros maiores.
Os aneurismas de aorta são classificados de acordo com a sua localização:
- Aneurisma de aorta ascendente: localizado no segmento da aorta mais próximo ao coração.
- Aneurisma do arco-aórtico: localizado no arco-aórtica, região próxima ao coração e de onde se originam os ramos arteriais que levam o sangue para a cabeça.
- Aneurisma de aorta descendente: ocorre no segmento da aorta localizado no tórax, até a região do diafragma.
- Aneurisma de aorta abdominal: localizado na porção da aorta na região do abdômen.
Tratamento para o Aneurisma da Aorta
O tratamento para o Aneurisma da Aorta varia de acordo com a localização do problema. No geral, os aneurismas localizados na aorta descendente e abdominal podem ser tratados com técnica minimamente invasiva, por via percutânea. Já os aneurismas da aorta ascendente e do arco-aórtico podem necessitar de cirurgia tradicional.
Na técnica minimamente invasiva, através de punções nas virilhas, fios-guias, cateteres são introduzidos no vaso e o implante da endoprótese para tratamento do aneurisma é realizado com com auxílio de imagens de Raios-X (radioscopia).
A endoprótese faz com que o sangue por dentro dela e não mais pela parede do aneurisma, eliminando o risco de ruptura.
O tratamento minimamente invasivo oferece recuperação mais rápida, menos dores no pós-operatório e não deixa cicatrizes aparentes. No entanto, a sua realização depende de indicação médica.
Aneurismas periféricos
Assim como acontece no Aneurisma de Aorta, as artérias periféricas, especialmente nas pernas, também podem sofrer processos degenerativos dando origem a regiões dilatadas e a aneurismas.
Os aneurismas periféricos geralmente são assintomáticos. No entanto, podem ocasionar complicações relacionados a tromboembolia (obstrução por coágulos ou placas de aterosclerose). Neste caso, os sintomas incluem:
– Pernas doloridas.
– Pernas frias.
– Pernas pálidas.
– Parestesia.
– Ausência de pulso.
O risco de ruptura do aneurisma periférico costuma ser menor do que o do Aneurisma de Aorta. O diagnóstico costuma ser realizado de forma clínica e com o auxílio de exames como a ultrassonografia vascular e angiografia.
Tratamento do aneurisma periférico
O tratamento de aneurismas periféricos é indicado dependendo do diâmetro do vaso acometido, tipo e forma do aneurisma e presença de sintomas ou complicações associadas.
O tratamento poderá ser realizado por duas técnicas: endovascular e a cirurgia convencional aberta.
Ecodoppler Vascular
Trata-se de um exame não-invasivo, indolor e fundamental para diagnóstico, tratamento e acompanhamento das principais doenças vasculares.
Dessa forma, o Ecodoppler é utilizado para:
– Analisar o fluxo sanguíneo do paciente.
– Verificar a anatomia dos vasos sanguíneos.
– Identificar a ocorrência de estenoses, estreitamentos, dilatações e aneurismas nos vasos sanguíneos.
– Diagnosticar trombose venosa profunda e seu acompanhamento
– Diagnosticar varizes e realizar o planejamento adequado de seu tratamento
– Diagnosticar malformações arteriovenosas
– Acompanhamento pós operatório de cirurgias vasculares como implantes de stents e tratamento de aneurismas com endoprótese
– Estudo das veias para realização de fístulas arterio-venosas para diálise.